terça-feira, 31 de março de 2009

Vou aqui sintetizar aquilo que tem sido a relação que eu e a minha esposa tivemos até ao
momento com a Cooperativa do Casalinho da Ajuda (CASELCOOP)


Outubro de 2006 – Após termos visto a divulgação em vários meio de comunicação social de um Concurso Público da CML, para o sorteio de 18 Fogos de Habitação no Emp. Casalinho da Ajuda, e uma vez que reuníamos as condições pretendidas, concorremos. Este concurso destinava-se a fixar os jovens no concelho e ajudar a evitar a desertificação de Lisboa.


Fevereiro de 2007 - Fomos sorteados com a atribuição de um fogo no empreendimento. Após visita ao empreendimento verificamos que as casas já estavam praticamente concluídas tudo levava a crer que nos mudaríamos num prazo de poucos meses, puro engano…
Seguimos os trâmites do regulamento e entregamos à CML a declaração de aceitação do fogo, e entregamos à Cooperativa Urb. Casalinho da Ajuda, um cheque de 500€. Passámos à fase de contratação do empréstimo com a CGD.


Maio de 2007 - Assinámos o Contrato de Promessa Compra e Venda com Cooperativa Urb. Casalinho da Ajuda, e entrega do respectivo sinal correspondente a 20% do valor da habitação Data Prevista da escritura: Verão de 2007


Fevereiro de 2008 - decorridos 9 meses de telefonemas sem nenhum retorno, ou informações, somos finalmente chamados para uma reunião individual na Cooperativa. Conhecemos finalmente o Sr. A. F., que nos informa que firma JDC, tinha falido, e houve necessidade de contratar novo empreiteiro, a firma CARPUR, o que levou a um aumento substancial dos custos inicialmente previstos. Assim, após recurso ao IRHU, obtiveram um reforço do Financiamento (celebrado a 19.11.2007). Data prevista de conclusão da Obra Julho de 2008.


Outubro de 2008 - após semanas de telefonemas seguidos para a Cooperativa, conseguimos que nos marcassem uma Reunião com Sr. A. F. Nesta reunião, foi-nos exposto, que a Obra não estava concluída devido a todas as circunstâncias anormais ocorridas e ao aumento de custos que daí surgiu. Pediram um novo reforço de Financiamento ao IRHU e a conclusão do empreendimento seria até final de 2008. Pediram-nos mais um adiantamento de sinal.
Data prevista para escrituras: Março 2009


Fim de Janeiro ou início de Fevereiro 2009 - "consegui" uma reunião com o Sr. A.
F. em que ele me explicou que afinal ao contrário do que as cartas que enviaram aos compradores faziam crer, a verba do IRHU para finalizar a obra ainda não estava desbloqueada
mas, que isso iria acontecer no prazo de uma ou duas semanas, reconheceu que essa verba não
era sufeciente para pagar aos empreiteiros mas que a intenção era ir pagando consoante fossem fazendo as escrituras das casas, escusou-se a indicar um prazo para as escrituras mas mostrou a
convicção que seria para breve...

Tem sido muito frustrante comunicar com a Cooperativa. Em dois anos deste processo, a Cooperativa só falou connosco duas/três vezes. Telefonamos, passamos por lá, escrevemos, e as respostas são sempre evasivas:
- Não sabem, mas quando souberem avisam. (não nós telefonem, nós telefonamos..)
- O responsável não está; está em reunião; acabou de sair etc..
- Os nossos cooperadores não fazem tantas perguntas…

A Cooperativa tem sido de um elevado secretismo, o que claro nos causa muitas suspeitas sobre o que se passa.

Já passámos várias vezes na Obra, e tirando pequenos pormenores ela está parada.

Chegamos á data prevista na carta para fazer escrituras, e mais uma vez a obra não está concluída. Só sabemos que vai haver Aumento de Custos.

Sabendo que o ultimo reforço de verba pedido ao IRHU foi aprovado pois está no site deles. porque continuam as obras paradas?
Não acreditamos em mais uma palavra da Cooperativa. Até agora tem sido só expectativas goradas. Nada do que dizem se verifica. Quanto mais tempo passa mais a situação se agrava.

Miguel

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